O que é amor próprio?
O amor próprio é muito mais do que apenas se sentir bonita ao se olhar no espelho. Ele envolve várias etapas importantes que nos ajudam a nos conectar profundamente conosco. No post de hoje, vamos explorar essas etapas essenciais e entender como o amor próprio ele deve começar de dentro e assim refletir da melhor maneira para fora.
REFLEXÕES
Flavia Pires
8/26/20243 min read
Nas minhas leituras de tarot, eu recebo muitos consulentes que têm dificuldade em entender o que é realmente amor próprio. Quando pergunto se eles se amam, a maioria diz que sim. Mas, quando começo a fazer perguntas mais profundas, aparecem dores como insegurança, autossabotagem e outras coisas do tipo. Quero mostrar para você que o amor próprio começa na nossa história. Como assim, Flavia? Isso mesmo, ele começa quando a gente abraça o nosso passado e se liberta dele.
Quando carregamos angústias, dores, medos e traumas do passado, isso reflete demais no nosso amor próprio. Em vez de realmente nos amarmos, a gente acaba criando um escudo de proteção, fingindo que está tudo bem, mas lá no fundo sabemos que não está. O amor próprio verdadeiro começa quando você olha para o seu passado com carinho e compreensão. Aceitar que o seu passado te moldou como você é hoje, e que não dá para mudar isso, vai te ajudar em muita coisa.
Precisamos olhar para a nossa infância e lembrar dos momentos bons, não só dos ruins. Quando focamos só no que não foi legal, essas memórias ficam perturbando a mente. A ideia não é controlar seus pensamentos, mas sim escolher no que focar. Quando você decide abraçar sua história, aqueles sentimentos que te assombram e as memórias que tiram seu sono começam a perder a força. Você passa a ver sua história de um jeito diferente.
Muitas vezes, a gente se pega pensando no que mudaria no passado, como se agora tudo fosse diferente. Se hoje você pensa assim, isso significa que você aprendeu e ganhou mais segurança nas suas ações. E isso é incrível!
É importante deixar claro que não é sobre romantizar o que você viveu. Não se trata de tentar fazer com que tudo pareça bonito e perfeito. É sobre entender a raiz de tudo. Quando você entende de onde vêm suas dores e medos, pode começar a trabalhar neles de maneira saudável. O autoconhecimento é um processo eterno, assim como o amor próprio, porque em cada fase da vida a gente adquire mais conhecimento sobre a vida e, com isso, mais sentido para as coisas.
Agora, falando sobre o espelho. Quando você entende quem é e aceita suas dores, isso reflete de um jeito lindo no espelho. Não é sobre ver o que você mudaria em si, mas sim se olhar com carinho, sabendo que aquela criança que você foi ainda está ali. Seus traços contam sua história, sua ancestralidade está presente, seu tempo de vida, o que você passou, tudo isso está ali.
A gente precisa parar de se comparar tanto com os outros, sempre desejando o que eles têm. Em vez disso, devemos nos acolher e aceitar quem somos. Claro, fazer algumas mudanças na aparência é uma escolha pessoal, e tá tudo bem com isso. Mas não se deixe levar por padrões de beleza que não têm nada a ver com você. Muitas pessoas se arrependem de seguir essas modas, e depois desfazer isso é complicado.
Eu quero que você se olhe com carinho, cuide de si como puder, e deixe seu brilho natural aparecer. A beleza não é tudo. Quantas vezes você já encontrou alguém que é lindo, mas com uma energia negativa ou insegura? E aquelas pessoas que, mesmo não seguindo o padrão de beleza, têm uma energia incrível que contagia todo mundo ao redor? Isso é o que realmente importa.
E não se esqueça do seu propósito. Não se esqueça de ganhar conhecimento sempre, de ler livros, textos, filmes, documentários.. O que adianta você abraçar a sua história, mas não ter conhecimento sobre a vida? Você precisa entender como a sociedade funciona, como tudo funciona, porque assim você se cobra menos e entende que tudo tem um porquê.
Aqui, eu quero te mostrar que você precisa se ver com seus próprios olhos, não com os olhos da sociedade que dita o que é certo ou errado. Vamos parar de seguir regras que querem impor sobre o seu corpo, sobre o que você deve ou não pensar, sobre o que você deve ou não fazer, e começar a respeitar quem realmente somos. Quando você passar por esse processo de autoconhecimento, sua caminhada vai ser tão segura que você vai se surpreender.
E, na verdade, você só se permitiu florescer